_ o -a r t i s t
não apertou o -gatilho
faltou 1 dedo precis o
sim _ é
faltou alg o que não sabe dizer sem o- dedo
gatilho não serviu d alavanc a
_ não cedo comer a- palavr n a -boca analfabítica
.fala- engolindo
engola -falindo
apenas atrás d A luminosa verde _ a í
A-cortina
nerv o óptic
el e olh o :
um azul
outro amarelo
_ apertar ou não ?
olhou arma - era uma banana
ficou dúvida
dividiu
_ foi assim
filme mudo da vida sua impotant e
poderia ter dizíd o sido d outra forma e d outra
em outro moment mas
i n d i c a d o r não havia
...
agora era macac o sem pel e
imaginand o banana - s p l i t
náusea antes que pedra d o isqueiro falhe
antes
ascender à
cortin a -córnea
sentad o d cost a
ritu a- série :
.trav o mandíbul a
saliv a corrosiv o espuma
a b. matriz x oc a osso
ranhuras - cálcio
k. furor n-limiar
micr o-cavidad e ( Y )
cartilag mole
fibra cósmic
1 X - sapat o
_ sistem - vermelho - crim e
malécul a
articulação fluxa irregular
estrutur a d e s f o r m
a r o - ígneo
outra infecção - contágio suportável aqui e ali
n proliferações dest a
sem categoria prévia - outr a
pedaço espalhad o raiv a -c a r n e
e um a lacuna
(a.b) + xX .k - n Lim (x->∞+)[√(x+1) - √(x+3)] = R $ B A N A N A
.em sombr a d copa d árvor e
germind o- eL e
observar funcionament d os-orgãos
através d finas estrias músculo sanguem
e
o frio-fogo
à procura d aquil o que faz essas coisa s funcionar
. D E S E J O
. ardia e queimava
ardava e queimia
...
.abriu (sem o -dedo) cadern o d outro
célembro perceb e repentinament uma coerência
_ cortar superfície e cagar
s i m
tão real inteligenti é célembro
funcionado macaquinadament
fumando pelo olh o
anômol o sozinh
ideia b r i l h a n t :
_ tangendo cad a letra n o rabo
chamou a-seu melhor merda d . OBRA - TIA D' ALGUÉM
fluind o n o própri o nariz-pênus
gozand pela boc a-analfabític a
pel o poderes e s c r e v
v e r b o
p ó s -
antes d suicíd
A - v i n g a n ç :
_ enfiar arma - banana
no rabo d a tia - obra
para ferir primo malvado e peludo que não tem
. ideiand o umas ideia
fez d a banana aquilo que pensava faltar
mas a verdad é que tinha muita s coisas
...
um solzinho quenti no bolso 1 nota de 100
o poet afunda n a avenid a
abre apertament o
com arma dedo
apont a para si tod o mesmo
d nov o
dessa vez
deixa escorrer e corta dentr o
( rosto - close - fumaça )
_ enfim acend
1 poema único por banana
letra à letr a
escrev poem a banana - SORVETi GELADO N A PAULIST A
dispar a
e um pouco mais d caramelo
lembrança cobertura - CALDA QUENT I :
.poema por fonema
poena por fomena
_é que é sem pele
mas com estômago cria
el e tod o entorno
contorn a
vai
r e-tornand o
.para fora e para dentro
para denra e para fotro
_ a i
ouve sem a - v o z :
mas penso faltar agora pequena orelha bonit a d escutar
e- não fujo
o -dedo dur o d outro
apont a a a
_ ATIRA :
S P L I T !
S P L I T !
S P L I T !
dai que o poema - arma - banana
escolhescrev à " d e d o "
rebate n o muro signific a
onde está escrev e :
- T R A G É D I A -
depois
embrulha no espírit - estômag o
...
( _ mas porque isso é engraçado ?
...
. eu
dormia e roncava
ronquia e dormava
...
. agora era crianç a
saltar- cair
caiar -saltir
ao mesmo instant e
crescend o as - 2 ponta s
T E M P 0
.continnumm
CRIANÇA ( sorri dentr o ) : _ isso medo d sabo acontec i
isso na barriga apenas
iss o a rerrom temp o tod o
tatádatida dada fiminim fff
...
_ v ?
eL a lá em parapeit o alt ?
Lá eL a presa elalá n o loop infinit o !
orelha pequena ( ouvi ) : _ é sem nome ! é sem n om e L eMON !
VOZ-CRIANÇA : _ o meu nome é criança ! C R I A N Ç A
CRIANÇA : (quase simultâneament) : _ o meu nome é A N I N E M !
. s a l t o
( outra vez : saltar d janela - cair n a cama )
sem dedo arma poem banana orgão tia primo árvore orelha artist
( colocar n a ordem )
agora
. girando e caindo
caindo e girando
odniac e odnarig
odnarig e odniac
.
_ até onde ?
_ quantas vezes ?
...
A L E G R I A
. l i n h a - brincar
_ a- E U cortina infeccionand o
penetrar lá com ELES
n a superfície até outra bord a
n a franja
p u s
ferid a
língua
_ sem escuridão
aquilo veloz célembro
lentad o escorreg a
a-dedo cada cort e
dedos
cad a letr a viv a
.em espiras
apreend
dados
números
m ã o s
braço s
alfabet o s
fazem assim
enrolad a em outras
d cima-baixo
d cixo-baima
_ fazem
piscand o l h O
multidão pov o invisív eL-alavanc a
insistand o ELES :
amputa 1 amputa 2 amputa 3 e
corrend o tod a extensão - parad o
passad o-futur o
povoam pólvora
n o ouvid
VOZ-CRIANÇA : _ agora é a-sua vez !
_ apont o 1 arma
bem - bem no centr o
aí atrás
d retina
rompe sua ?
seus olhos M E deixand o
r e d e s c o b r e m que há 1 s a í d a
_ v ?
_ perfeit afet o!
eL-sem osso-orelha gancho
eL-sem organiza-orgão célembro
Eu-sem sonho d a pele estar pendurada
em lugar algum aqui ?
( luz verde )
CRIANÇA ( aparecendo ) : _ é verd e olho ?
amarel o azul ?
sapato prim o castanho ?
...
VOZ-CRIANÇA ( baixo ) : _ a- árvor e escur a - tia tem cupim n a r a i z !
...
MACAC O - ARTIST : _ obra - obré !
sem cor brilhant
sem fundo caderno queimado ou vermelho
carn e - cura
...
_ C a v a l o bonit preserv e s u a espéc !
VOZ-CRIANÇA ( rindo ) : _ C a v a l o bonit preserv e s u a espéc !
_ C a v a l o bonit preserv e s u a espéc !
...
_ cedo ?
tarde demais ?
através
n a cortin a
o - R E A L
_ ?