segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

_ R A S G o

      


_  o -a r t i s t
   não apertou o -gatilho
   faltou 1 dedo precis o

sim _ é

   faltou alg o que não sabe dizer sem o- dedo
   gatilho não serviu d alavanc a

_ não cedo comer a- palavr  n  a -boca analfabítica


 .fala-  engolindo
  engola  -falindo


apenas atrás d A luminosa verde  _  a í

A-cortina
nerv o óptic
el e olh o :

   um azul
   outro amarelo

_ apertar ou não ?

olhou arma - era uma banana
ficou  dúvida
dividiu

_ foi assim
   filme mudo da vida sua impotant e

   poderia ter dizíd o sido d outra forma e d outra
   em outro moment mas 

  i n d i c a d o r  não havia





...






 agora era macac o sem pel e
 imaginand o  banana -  s p l i t
 náusea antes que  pedra d o isqueiro falhe
 antes

ascender à
cortin a -córnea
sentad o d cost a
ritu a- série :


.trav o mandíbul a
 saliv a corrosiv o espuma

a b. matriz x oc a osso
ranhuras - cálcio

 k. furor n-limiar

micr o-cavidad e ( Y  )
cartilag mole
fibra cósmic

1 X - sapat o

_ sistem - vermelho - crim e
   malécul a
   articulação fluxa irregular
   estrutur a   d e s f o r m
   a r o - ígneo

   outra  infecção - contágio suportável aqui e ali
   n proliferações dest a
   sem categoria prévia - outr a

   pedaço espalhad o raiv a -c a r n  e

   e um a lacuna





(a.b) + xX .k - n Lim (x->∞+)[√(x+1) - √(x+3)] = R $  B A N A N A

.em sombr a d copa d árvor e
germind o- eL e
observar  funcionament d os-orgãos
através d finas estrias  músculo sanguem

e
o frio-fogo
à procura d aquil o que faz essas coisa s funcionar










. D E S E J O




. ardia e queimava
  ardava e queimia



...



.abriu (sem o -dedo) cadern o d outro
célembro perceb e repentinament uma coerência

_ cortar superfície e cagar

 s i m
tão real inteligenti é célembro
funcionado macaquinadament

 fumando pelo olh o
 anômol o sozinh

 ideia  b r i l h a n t  :

_ tangendo cad a letra n o rabo
   chamou a-seu melhor merda d  . OBRA - TIA D' ALGUÉM

   fluind o n o própri o nariz-pênus
   gozand pela boc a-analfabític a
   pel o poderes  e s c r e v célembr o  m ã  o
    v e r b  o
  signific ant






p  ó  s  -


antes d suicíd
A - v i n g a n ç :

_ enfiar  arma - banana
   no rabo d a tia - obra

  para ferir primo malvado e peludo que não tem



 . ideiand o umas ideia
 fez d a banana aquilo que pensava faltar
 mas a verdad é que  tinha muita s coisas


...


um solzinho quenti no bolso 1 nota de 100
o poet afunda n a avenid a
abre  apertament o
com arma dedo
apont a para si tod o mesmo
d nov o

dessa vez
deixa escorrer  e corta dentr o



   (   rosto - close - fumaça  )

_ enfim acend

 1 poema único por banana
 letra à letr a
 escrev  poem a banana - SORVETi GELADO N A  PAULIST A

dispar a
e um pouco mais d caramelo
lembrança cobertura - CALDA QUENT I :


.poema por fonema
 poena por fomena



_é que é sem pele
mas com estômago cria
el e tod o entorno
contorn a

vai


r e-tornand o


.para fora e para dentro
 para denra e para fotro



_ a i
  ouve sem a - v o z :



mas penso faltar agora pequena orelha bonit a d escutar
e- não fujo



 o -dedo dur o d outro
apont a  a    a




_  ATIRA :

    S P L I T !
    S P L I T !
    S P L I T !


dai que o poema - arma - banana
escolhescrev à " d e d o  "
rebate n o muro  signific a
onde está escrev e :




-   T   R  A  G  É  D  I  A    -




depois
embrulha no espírit - estômag o


...


(   _  mas porque isso é engraçado ?
        quem não escreve  no muro  ?    )


...



. eu
  dormia e roncava
  ronquia e dormava





...





. agora era crianç a


 saltar-  cair
 caiar   -saltir


ao mesmo instant e
crescend o as - 2 ponta s


T E M P      0
.continnumm



CRIANÇA ( sorri dentr o ) :   _ isso medo d sabo acontec i
                                          isso na barriga apenas
                                          iss o a rerrom temp o tod o
                                          tatádatida dada fiminim  fff

                     





...






                                       _ v  ?
                                         eL a lá em parapeit o alt ?
                                         Lá eL a  presa elalá n o loop infinit o !


orelha pequena ( ouvi ) :                            _ é sem nome ! é sem n om e L eMON !









VOZ-CRIANÇA :                               _ o meu nome é criança ! C R I A N Ç A
CRIANÇA : (quase simultâneament) :    _ o meu nome é A N I N E M !


   . s a l t o
   (  outra vez  :  saltar d janela  -  cair  n a cama  )

   sem dedo  arma poem banana orgão tia  primo árvore orelha artist
   ( colocar n a ordem )

_ d novo
   agora


. girando e caindo
  caindo e girando

  odniac e odnarig
  odnarig e odniac



. em linha - ret a
  espiraland o

_ até onde ?




_ quantas vezes ?




...





   A L E G R I A
. l i n h a - brincar



_ a- E U cortina infeccionand o
penetrar  lá com ELES
n a superfície até outra bord a
n a franja
p u s
ferid a
língua



_ sem escuridão
   aquilo veloz célembro


 
lentad o escorreg a
a-dedo cada cort e
dedos
cad a letr a viv a

.em espiras
 apreend

 dados
 números
 m ã o s
 braço s
 alfabet o s

fazem assim
enrolad a em outras


d cima-baixo
d cixo-baima

_ fazem


piscand  o   l    h    O
multidão pov o invisív eL-alavanc a
insistand o ELES :



_ ATIRA ! ATIRA ! ATIRA !



 amputa 1 amputa 2 amputa 3 e
 corrend o tod a extensão - parad o
 passad o-futur o
 povoam pólvora
 n o ouvid



   VOZ-CRIANÇA : _ agora é a-sua vez !
                     



   _ apont o 1 arma
   bem - bem no centr o
   aí atrás
   d retina
   rompe sua ?







  seus olhos M E deixand o
  r e d e s c o b r e m  que há  1  s a í d a






 _ v  ?

 


 
 _ perfeit afet o!
eL-sem osso-orelha gancho
eL-sem organiza-orgão célembro
Eu-sem sonho d a pele estar pendurada





em lugar algum aqui ?




(  luz verde  )

CRIANÇA ( aparecendo ) : _ é verd e olho ?
                                     amarel o azul ?
                                     sapato  prim o castanho ?


...



VOZ-CRIANÇA ( baixo ) : a- árvor  e escur a - tia tem cupim n  a   r a i z !



...




 MACAC O - ARTIST : _ obra - obré !
                                    sem cor brilhant
                                    sem fundo caderno queimado ou vermelho
                                    carn e - cura



...






                                                    _ C a v a l  o bonit  preserv e s u  a  espéc  !
VOZ-CRIANÇA ( rindo )  :  _ C a v a l  o bonit  preserv e  s u  a espéc  !
                                               _ C a v a l o bonit  preserv e  s u a espéc  !















...

_ cedo ?
   tarde demais ?






   através
   n a cortin a
 

 


  o - R E A L

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  _ ?